Sintoma precoce de demência é frequentemente ignorado, aponta estudo
Embora a perda de memória seja amplamente reconhecida como o sintoma mais comum da demência, uma pesquisa da Universidade de Chicago revela outro sinal importante, muitas vezes negligenciado nos estágios iniciais da condição: a perda do olfato.
Por Alex Oliveira para o Informativa PE
O estudo sugere que uma diminuição significativa e repentina na capacidade de sentir cheiros pode ser um dos primeiros indicadores de declínio cognitivo. Por exemplo, a incapacidade de perceber o aroma de produtos básicos como xampu, sabonete ou gel de banho pode servir como um alerta. Segundo os pesquisadores, isso ocorre devido à relação entre a memória e o reconhecimento de odores, áreas que podem ser afetadas logo no início da demência.
Especialistas consideram que essa descoberta poderá levar ao desenvolvimento de testes olfativos como ferramenta precoce de diagnóstico, permitindo uma intervenção mais rápida no comprometimento cognitivo.
Outros sinais de demência
A demência, que se manifesta por uma série de sintomas que comprometem a memória, a cognição e a funcionalidade no dia a dia, pode apresentar outros sinais precoces. Além da perda de olfato e memória, é comum haver dificuldade de concentração, desorientação no tempo e espaço, alterações de humor e problemas na realização de atividades cotidianas. Vale lembrar que esses sintomas variam de pessoa para pessoa.
Tratamento e importância da detecção precoce
Embora a demência ainda não tenha cura, tratamentos disponíveis focam em controlar os sintomas, retardar o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As opções incluem medicamentos, terapias ocupacionais, intervenções comportamentais e a promoção de hábitos saudáveis. A detecção precoce é crucial para iniciar tratamentos que possam oferecer melhores resultados ao longo do tempo.
Testes simples de memória, assim como uma avaliação médica cuidadosa, são ferramentas essenciais para identificar possíveis casos e intervir de forma mais eficaz. Conscientizar a população sobre os sinais iniciais e a importância da avaliação médica é fundamental para lidar com a demência de maneira mais eficiente e proporcionar um acompanhamento adequado.
A pesquisa sobre a perda de olfato como sintoma precoce da demência traz à tona a importância de estarmos atentos a sinais que, muitas vezes, podem passar despercebidos no cotidiano. Não apenas a perda de memória, mas também mudanças sutis, como a incapacidade de identificar cheiros, podem ser um indicativo de algo mais grave. Isso reforça a necessidade de maior conscientização sobre os diversos sinais de demência e a importância da detecção precoce.
Essa descoberta nos faz refletir sobre como pequenas mudanças em nossas capacidades sensoriais, que às vezes são ignoradas ou atribuídas ao envelhecimento natural, podem ser um grito de alerta do corpo para algo mais sério. Ao reconhecermos esses sinais de forma antecipada, podemos buscar apoio médico e iniciar intervenções que, embora não curem a demência, podem melhorar a qualidade de vida e retardar sua progressão.
No entanto, essa reflexão vai além da saúde individual; ela também chama a atenção para a necessidade de um sistema de saúde preparado para lidar com diagnósticos precoces e para a criação de uma rede de suporte tanto para os pacientes quanto para seus familiares, que muitas vezes enfrentam desafios imensos ao lidar com essa condição.
Então, que tal fortalecer sua mente para se prevenir desse problema? Atividades físicas, manter sua mente ativa ocupando seu tempo e lendo, já é de grande ajuda.
Mais complementar essas rotinas com um bom suplemento vitamínico aumenta significativamente os resultados.